BREQUE.

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Continua impressionante e impressionantemente impune o que se faz na imprensa carioca. Não há o menor censo crítico nas coisas e qualquer estagiário de redação é, de repente, colocado na posição de fazer uma reportagem para a qual não está, evidentemente, preparado. Isso em todas os jornais, sem exceção. Nesse última semana, duas jóias: as matérias que o Jornal do Brasil e a Última Hora fizeram com Sérgio Ricardo. Impressionante como se usa palavra. Como se joga palavra de peso pela janela, em cima de quem vai ler. Tudo em cima de seu LP, tudo falsamente colocado. É duro pra quem gosta de Sérgio Ricardo, para quem o respeita, ver essa eterna rasgação de seda em volta dele. Uma rasgação de seda que não leva a lugar nenhum e cria ao artista uma falsa ilusão em relação ao seu trabalho.