IMPRENSA|CLIPPING IMPRESSO |IM 00738
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Ítala Nandi, pessoalmente, é o oposto daquilo que a gente conhece dela no palco e no cinema. Ela fez personagens estranhos e torturados. Não é: antes de tudo é uma mulher alegre e extrovertida. Outras vezes, representou mulheres altamente sofisticadas. Pelo contrário, é simples. E não tem nada de teatral. Um "papo" inteligente e agradável, e extremamente independente no que diz e no que faz. Principal atriz de "Roleta Russa" - o quinto filme que faz em quatro anos, depois de deixar o teatro de lado por uns tempos - ela acha que o filme é um elemento novo em sua carreira. - Vou atingir uma faixa de público que nunca atingi anteriormente. Sempre fiz filmes "ar-tís-ti-cos", explica, de uma maneira irônica. Ela começou no Oficina, ficou famosa fazendo a Helena de "Pequenos Burgueses" e achou que ia passar o resto da vida no palco. - Meu primeiro foi "Juliana do Amor Perdido", de Sérgio Ricardo. Depois veio "Pindorama", de Arnaldo Jabor, "Os Deuses e os Mortos", de Rui Guerra e "Prata - Palomares", de André Faria.