IMPRENSA|CLIPPING IMPRESSO |IM 00729
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Em 1966, quando ganho prestígio a fórmula competitiva em música popular no II Festiva da MPB (o primeiro da TV Recorde), houve quem achasse um tanto desportiva a disputa das torcidas no final empatado de A Banda e Disparada. No ano seguinte, 67, quando, na mesma TV Recorde, a ferocidade do publico fez tremer as paredes do teatro, houve quem se revoltasse (como o produtor de festivais Solano Ribeiro, que costuma falar no "fascismo daquela platéia paulista"). Em 68, levantou-se o véu de uma aparente verdade: os próprios patrocinadores achavam ótimo e estariam estimulando aquela manifestação radical do público - o que o diretor da Globo, Válter Clark, chama hoje de "o charme do festival". É verdade que, apesar do bem jogado violão de Sérgio Ricardo , naquele ano, nem por isso o público deixou de ser a grande vedeta do espetáculo; e é verdade também que ele nunca foi desestimulado, mesmo quando não houve patrocinadores especificamente interessados nisso.