IMPRENSA|CLIPPING IMPRESSO |IM 00712
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Os combates teóricos tanto semeavam ódio quanto novos caminhos. Em entrevistas, Sérgio Ricardo chamava de "histéricos" os cabeludos do iê-iê-iê e as reuniões nos camarins do programa "O Fino", da TV Record de São Paulo, tinha, o saber de trincheiras agitadas. "De nossa sobrevivência depende a da música brasileira. Unamo-nos contra o inimigo comum, o iê-iê-iê - rezava a ordem do dia. Eram, contudo, últimos sussurros de um movimento unificado, depois repartido em correntes e, atualmente, em indivíduos; pelo contrario, o seu sincopado ágil ainda entusiasma especialistas como o americano Felix Grand, cujo telegrama de felicitações tornou-se contracapa de "Os Papas da Bossa-Nova. 'É um grande prazer ouvir estas canções de novo".