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SR NA LITERATURA|Textos em prosa |LP 00037

ESTIRPE ELIMINADA

IP Nº 005136

Texto-homenagem a Victor Jara e aos artistas "movidos por suas relações com os semelhantes". Crítica ao silenciamento e falta de reconhecimento dessas artes. "Ha um tipo de artista que movido pela relação com o semelhante, empenha-se na denúncia dos males que corroem seu gueto, sua cidade, seu pais ou o planeta. Rompe o casulo da própria individualidade, e liberto de seus queixumes, ou de suas conquistas estéticas, amplia o espectro de seu universo criador, desovando obras de significado abrangente. Seu dom comunicador sensibiliza seus iguais à procura de novos caminhos e novos horizontes. Nada é mais poderoso do que a arte, para abrir a cortina do entendimento. Despojados, se expõem sem medir as consequências. Propiciam uma estética diversificada, liberta das prisões esquemáticas de um determinado modismo. Apartidários ou não, agem como livres atiradores, harmonizando-se com a evocação vigente. São como afluentes que desembocam no mesmo rio a buscar o mar do bem comum, e pelo caminho vão colhendo a pedra bruta da linguagem de seu povo, para devolve-la lapidada mais adiante, envolto na pororoca da evolução cultural de seu pais. "

autor RICARDO, Sérgio, 1932-2020
edição
imprenta Rio de Janeiro [2008]
descrição física 1 arquivo digital (5 p.); doc ISBN Registro BN: 999 + 1 cópia impressa
assuntos HOMENAGEM / VICTOR JARA / ARTISTA / SEMELHANTE / LIBERDADE / COLETIVIDADE / CANTOR DE PROTESTO / BOSSA NOVA / TROPICÁLIA
estado de conservação Bom
identificadores RIO DE JANEIRO / 2008
notas Texto escrito e lido por Sérgio Ricardo na abertura do espetáculo em homenagem ao multiartista e ativista político chileno Victor Jara, no Teatro Casa grande, em 30/09/2008.

O texto faz menção a Victor Jara, Sydnei Miller, Taiguara, Theo de Barros, Chico de Assis, Marília Medalha, Torquato Neto, João do Vale, Guerra Peixe, Geraldo Vandré, Chico Buarque, Paulo Pinheiro, Baden Powel, Aldir Blanc, Edu Lobo, Gianfrancesco Guarnieri, Thiago de Mello, Ferreira Gular, Carlos Drummond de Andrade.

Na versão impressa, o arquivo traz ainda uma troca de mensagens pessoais entre Sérgio Ricardo e o poeta amazonense Thiago de Mello.

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