IMPRENSA|CLIPPING IMPRESSO |IM 00531
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Em artigo para Manchete, Carlos Lacerda emitiu,entre outros, os seguintes conceitos, ao analisar o cinema novo do Brasil: Nem só de manifesto e mensagem vive o cinema - Macunaíma é precisamente, sem tirar nem por, uma porcaria - O cinema novo está ameaçado de afogar no pitoresco disfarçado de revolucionário - Gláuber Rocha é uma baiano inteligente, mas também esperto - Não basta botar um gajo e uma zinha na cama para fazer cinema como os franceses - É preciso que nem tudo que a pessoa vê seja uma contribuição à difusão da neurose - Sou obrigado a considerar com apreensão o dia em que acabasse a miséria no Brasil: ficaria o cinema novo sem novidade? Acredito no cinema brasileiro. Por isso mesmo frequentemente evito vê-lo como um encargo patriótico.