IMPRENSA|CLIPPING IMPRESSO |IM 01606
IP Nº 002279
"Temos que lutar por um renascimento cultural, em todas as áreas da arte brasileira, e acordar os artistas que trabalharão para despertar o povo, municiando o seu verdadeiro despertar, e partir para a transformação. Sérgio Ricardo é normalmente lembrado por sua carreira de músico. De formação erudita, começou tocando piano nas noites cariocas dos anos 50. Em seguida, ligou-se à bossa-nova. Nos anos 60, transformou-se num dos líderes da canção de peso social, de cunha nitidamente popular e democrático. A trilha de Deus e o diabo na terra do sol, inspirada em ritmos regionais nordestinos como Zelão e Esse mundo é meu, se transformaram em sucessos históricos... Porém, a entrevista em sua casa numa agradável rua no bairro Fonseca, em Niterói (RJ), buscava colocar em evidência a sua produção cinematográfica. Ignorado pelo grande público, a filmografia de Sérgio Ricardo foi reconhecida com prêmios em diversos festivais internacionais. E foi isso que o "Sérgio Ricardo cineasta" (indivisível do ator, do compositor, do arranjador, do poeta, do artista plástico...), falou na nossa curta conversa.