IMPRENSA|CLIPPING IMPRESSO |IM 01572
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A reexibição de A Noite do Espantalho (1974), de Sérgio Ricardo, abriu o 34º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Não foi boa ideia. Filho bastardo do Cinema Novo, trata-se apenas celebração do maniqueísmo ideológico que marcou a cultura brasileira no anos 60/70. Nada contra arqueologia cinematográfica. O problema é o material arqueológico coletado. O cinema nacional tem pelo menos duas dúzias de obras mais dignas de serem redescobertas. A noite de abertura foi totalmente sergio-ricardiana. Ouviu-se também a trilha sonora do que seria o novo (novo?) filme - A História de João-Joana - do compositor-cineasta que se celebrizou por jogar violão em plateia que o vaiava em festival da Record.