O livro traz 12 artigos escritos por historiadores de diferentes universidades do Brasil. "Sérgio Ricardo é conhecido no Brasil como um dos maiores nomes da música de protesto nos anos 1960. É dele a voz do violeiro cantador que narra em cordel a história de Deus e o Diabo na terra do sol, com a letra de Glauber Rocha. Por outro lado, também é lembrado por quebrar seu violão no Festival de MPB da TV REcord em 1967 diante das vaias do público que não o deixou cantar. Essas duas referências (seu som sem imagem e sua imagem sem som) deixam no ar a pergunta: como pode um público pretensamente de esquerda aplaudir de pé o filme de Glauber e anos depois vaiar seu cantador?"
autor
HAGEMEYER, Rafael Rosa, SARAIVA, Daniel Lopes, organizadores.
edição
1. ed.
imprenta
Curitiba : Appris, 2018.
descrição física
271 p. il ; 23 cm.
assuntos
RICARDO, Sérgio, 1932-2020 / BIOGRAFIA / ARTES / CINEMA / MÚSICA / ARTES VISUAIS / TRILHAS SONORAS / ENGAJAMENTO /
estado de conservação
Bom
identificadores
ANOS 2010 / FAPESC / UDESC / PPGH - Programa de Pós Graduação de História / CURITIBA / Santa Catarina
notas
Inclui bibliografia. ISBN 978-85-473-2578-7
Trabalho acadêmico.
Editorial: Augusto V. de A. Coelho, Marli Caetano, Sara C. de Andrade Coelho.
Sumário:
1. Introdução, de Rafael Rosa Hagemeyer, p. 19
2. Um Sr. Talento: Sérgio Ricardo - Da Bossa Nova à canção engajada, de Daniel Lopes Saraiva, p. 23
3. O Menino da Calça Branca e o surgimento do cineasta Sérgio Ricardo, de Lorelay Tietjen Mochnacs Andrade, p. 43
4. Estética urbana, gênero e alegoria. Esse Mundo é Meu, de Ana Maria Veiga, p. 75
5. "Home da arte": Diálogos com o filme Esse Mundo é Meu de Sérgio Ricardo, 1960, de Vinícius Pinto Gomes, p. 95
6. Deus e o Diabo na Terra de Sérgio: A perseguição pela trilha, de Rafael Rosa Hagemeyer, p. 113
7. Pássaro da Aldeia: a Síria entre o olhar e a proibição da obra cinematográfica de Sérgio Ricardo (1965), de Andréa Fátima Salvador, p.143
8. Desafio Sonoro: Sérgio Ricardo e a trilha sonora de Terra em Transe, de Eduardo Souza Bailo, p. 165
9. O cineasta e a santa: Juliana do Amor Perdido (1969), de Adriano da Silva Denovac, p. 179
10. Sérgio Ricardo e a rearticulação da indústria fonográfica no fim dos anos 1960 e começo dos anos 1970: Um projeto de resistência nacional-popular, de Tiago Bosi Concagh, p. 197
11. "Mi canto es americano": Sérgio Ricardo e os diálogos com a nueva canción latino-americana, de Caio de Souza Gomes, p. 211
12. Da cor aos corpos: Apontamentos sobre a produção pictórica de Sérgio Ricardo, de Alexandre Pedro Medeiros, p. 235
13. Flicts: As cores e os sons que aproximaram Ziraldo e Sérgio Ricardo, de Márcia Ramos de Oliveira, p. 249
Os autores, p. 267