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IMPRENSA|CLIPPING IMPRESSO |IM 01463

SÉRGIO Ricardo : Música com acordes da história.

IP Nº 002082

Conheci Sérgio Ricardo quando ainda estudava em Brasília, em 1979, numa das edições do falecido Projeto Pixinguinha, na Escola Parque, 508 sul. Sérgio chegou atrasado para o show alegando atraso do avião. Pelo que percebi, suas letras eram carregadas de história, acontecimentos sociais e políticos de uma geração. Era um sobrevivente. Fiel a esses princípios, subiu ao palco do Bougainville, às 19 horas do último sábado, para cantar-contar-falar do Brasil através da música. Na platéia, um público bem diferente de outras apresentações acontecidas no shopping: gente com um pouco de memória - componente imprescindível na análise de qualquer sociedade. Já na primeira música, Sérgio fustigava - "Cadê o Brasil?" E respndia sem vacilar: "O gato comeu". Na segunda, apresentava e pedia aplausos para um de seus convidados e parceiro, o baixista Bororó, que o acompanhou durante toda a apresentação. O cantor, compositor e cineasta também deu o seu recado ecológico. Visitou o tema com uma canção antiga chamada Cacumbu - caco de faca utilizado por pescadores para raspar o peixe. "O petroleiro afunda/o mar prolifera", denunciavam seus versos.

autor MOREIRA, Wilson.
edição
imprenta Diário da Manhã, Goiânia, 21 de julho de 1992.
descrição física 1 recorte de jornal.
assuntos MÚSICA POPULAR BRASILEIRA /
estado de conservação Bom
identificadores ANOS 90 / RICARDO, Sérgio, 1932-2020 /
notas

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