IMPRENSA|CLIPPING IMPRESSO |IM 01447
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Em "Quem Quebrou Meu Violão", o artista revê a bossa-nova e os tempos da censura. Chega esta semana às livrarias, um livro polêmico como o incidentes que o inspirou. Há 24 anos, o cantor e compositor Sérgio Ricardo defendia sua música em um dos festivais de música popular enquanto o público insistia e vaia-lo. Irritado, o artista quebrou o violão no palco e atirou-o na platéia. Este e outros acontecimentos marcantes da MPB e da cultura nacional censurada nos anos 60 estão em "Quem Quebrou Meu Violão". Para os seus inimigos ele é temperamental, irritadiço e irritável. Para os amigos, alguém capaz de se indignar em um país de cidadãos cordados ou simplesmente indiferentes. Seu nome: Sérgio Ricardo. Aquele que quebrou o violão em pleno palco durante um festival de música popular, em 1967. Mais de 20 anos depois, o impacto da cena permanece na memória do público. Sérgio Ricardo tentando cantar "Beto Bom de Bola" para uma plateia histérica e embrutecida, sob vaias, parando a música e tentando dialogar com essa plateia debaixo de uma vaia dobrada como resposta. Algumas tentativas de autocontrole e sorriso amarelo e, então, o que ninguém esperava - um violão estraçalhado no chão e atirado no público.