Nunca fomos tão caretas.

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Esta é mais uma da série "esperando a banda da TPMPB (Tradicional Música Popular Brasileira) passar no sambódromo populista. Depois do poeta Ferreira Gullar fazer declarações cepecistas contra o rock, o santo do Tinhorão anda baixando em outros terreiros. E, agora, foi a vez do compositor Sérgio Ricardo (AoArte de domingo passado). Freud explica, ou melhor, o doutor Eduardo Mascarenhas explica. Em tempos de solapamento dos valores situações-limite, ausência de horizontes definidos, a tendência mesmo é se aferrar, reacionariamente, ao passado. Não é por outras razão que mitos mais ululantes da mediocridade brasileira (sim, porque ela se sofisticou terrivelmente nos últimos tempos) como Hebe Camargo, Silvio Santos, corridas de carro, voltam à cena, com tanta força, nos anos 80.