IMPRENSA|CLIPPING IMPRESSO |IM 01360
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"Ser ou não ser " jurado, foi para mim uma questão shakespeariana difícil de decidir. Optei depois de longa reflexão, pelo desejo de ver o desfile cara-a-cara, como já o fizera anos atrás, cujas imagens tanto me impressionaram e tanto me comoveram. Aceitei carregar a cruz de jurado do quesito "bateria", para rever com que grandeza o povo se exibe e o quanto é belo quando se faz feliz. A tarefa causa arrepios, pois é sabido que este é o pior quesito a ser julgado. Quando vi Sócrates dividindo comigo a responsabilidade respirei aliviado. Num bate bola descobri além do craque (meu ídolo), um sujeito simpático, inteligente e muito musical. Fiquei à vontade para me incumbir do julgamento mais tecnicamente criterioso, pois será compensado pelo critério, fatalmente mais sensitivo, emocional, a se usado por umcraque amado pelo povo, consequentemente mais íntimo de sua alegria. Ao conhecer o time de jurados e reconhecendo nele competência mais que suficiente para a tarefa que nos fora destinada, me instalei a espera do desfile acreditando que o esforço das escolas não seria maculado por injustiças.