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Produção que não pára nunca - Conhecido por ter quebrado o violão num festival da TV Record, em 1967, depois de ser vaiado pela plateia, Sérgio Ricardo andou sumido da mídia, mas nunca deixou de produzir. Em 50 anos de carreira são três livros, vários quadros, nove filmes, 13 trilhas sonoras para cinema e teatro e 15 discos, além de uma pilha de músicas inéditas e shows por todo o Brasil. O mais recente, feito no mês passado no Rio, lotou o Teatro Municipal. - Ainda este ano, lanço dois CDs: "A história de João e Joana", baseado no poema do Carlos Drummond de Andrade e "Quanto menos se espera", que traz quatro releituras de sucessos antigos e nove músicas inéditas - diz ele. Nas horas de folga, o artista faz da profissão o seu lazer: - Descanso da música como pincel, e vice-versa. Cinco décadas que pulsam talento e criatividade - Sérgio Ricardo completa 50 anos de carreira em 99. Quando criança, João Mansur Lutfi, natural de Marília (SP), gostava de observar um fotógrafo da cidade que usava a vitrine da casa onde morava para expor suas criações em pinturas e retratos. Na cabeça do menino, formou-se a ideia de fazer, um dia, um quadro, uma poesia e uma música. Tempos depois, o garoto cresceu, trocou de nome e realizou o sonho de infância: completando 50 anos de carreira em 1999, Sérgio Ricardo é cantor, compositor, cineasta, escritor e artista plástico. - Acho que o meu desejo, quando criança, nada mais era do que fazer cinema. No fundo, o quadro que eu queria pintar refletia a vontade de unir imagem, palavra e música numa coisa só - conta ele.